Postagens

Versos soltos

O valor de uma abraço não está no tempo de duração,  e sim no tempo que dura o prazer de abraçar.   Viver na felicidade faz da tristeza um sentimento desconhecido.   Só entendemos os porquês das coisas quando as conhecemos.   Não queiras mais ou menos, apenas o que mereça.

Meu mundo de amor

Meu mundo de amor começou quando surgiste na minha vida A sorte sorriu pra mim dando-me um presente valioso Pensei está viajando na direção de um paraíso glorioso Fui além, cheguei ao fim, e deslumbrei-me numa riqueza adquirida.  Eu percebi e senti, você faz bem pra mim, e é o meu tudo Em minha vida, comprovadamente, és a razão do meu viver No meu caminho, infinitamente, és parte integrante do querer Na soma de tudo, és a parte que completa o meu mundo. Agradeço a Deus por permitir o dom do viver Vivenciar, sentir e contemplar um amor assim Alimentando minha alma n’uma alegria sem fim Vivendo para amar um amor por querer.

O agricultor e os pássaros

Em uma comunidade distante da cidade, vivia um agricultor muito feliz, para quem não existia tempo ruim. Ele acordava com a natureza chamando-lhe; pássaros com melodias fascinantes; o cantar do galo garboso e os raios do sol adentrando as frestas da porta, fazendo do seu dia o mais alegre de todos. Um agricultor muito popular na comunidade, todos gostavam daquele simpático e pacato senhor. Para ele, o mundo só compensa para quem não segue o que o mundo oferece e, por isso, não se deixava iludir pelas coisas fáceis. Gostava mesmo era de lutar pelos seus objetivos. Aproximadamente um ano atrás, ao ser despertado pelos sons dos pássaros, não levantou da cama imediatamente, ficou um pouquinho mais e, como sempre prestava atenção a tudo, percebeu que em uma das janelas da casa estava um casal de pássaros cantando desesperadamente. O agricultor levantou, abriu a janela e alimentou-os. A partir daquele momento, começou a tratá-los com carinho e atenção até os dias atuais. Certo dia, o ag...

Ser feliz com a felicidade de que se ama.

Vejo uma estrela de beleza tão grandiosa, que me fez lembrar de você Brilho que iluminou a minha alma, igual a quando estou diante de ti Sensação que acalma o coração e alegra-me na razão de viver Algo bom que despertou em mim, o meu amor, começo a te sentir. Acordo feliz! Percebo o tempo passar com a calma do amor Logo, anoitece em minha esperança a certeza de te ver Olha para o céu, lembro de você, pois já me conquistou Dou um sorriso acenando em tua direção pra me fazer perceber. Que admiração! Sinto ao te vivenciar em todo o esplendor Na impossibilidade de ti ter, consolo-me em ver-te feliz Ah! Como sou feliz com tua felicidade e teu amor Que seja feliz, mesmo que não seja da forma que eu sempre quis.

O sol nasce pra todos

As pessoas de uma determinada comunidade tinham o costume de preparar uma área de terra correspondente a meio hectare para o cultivo de lavoura, como mandioca, macaxeira, milho, feijão, entre outras coisas. Já era uma tradição local, pois assim que começavam as chuvas que ocorriam no período de março a agosto, os moradores daquela comunidade cuidavam dos seus roçados (locais de plantio), enchendo-os com uma enorme variedade de plantas. Mas havia no lugar um homem que nunca se atrevia a fazer um roçado e, de longe, apenas via as plantações dos seus vizinhos. Os moradores da comunidade o convidavam para que também preparasse a terra para o cultivo da lavoura, mas ele recusava, dizendo: "Vocês pegam as melhores terras, têm dinheiro para gastar no caso de ocorrer prejuízo e têm uma grande freguesia que compra suas colheitas." Ele sempre usava esses argumentos, além de dizer que, em comparação aos demais, iria colher pouco ou simplesmente nada. Um ano após ter recebido o últim...

Júlio, o rapaz desconfiado

Júlio era muito calmo e calado, desconfiando de tudo e de todos. Ele trabalhava em um jornal, do qual recebia o suficiente para se manter. As pessoas que conviviam com ele nada sabiam sobre sua vida, mas mesmo assim, acostumaram-se com aquele vizinho tão solitário. Todos comentavam que ele era do interior, o décimo filho de uma família pobre, que ao ser perseguido, fugiu de sua cidade. O motivo seria pelo fato de o rapaz ter iniciado um namoro com a filha de um coronel que não aceitava o relacionamento. Um outro comentário seria pelo fato de que ele teria praticado algo de errado e que por isso estava fugindo; isso explicaria seu comportamento de desconfiança. Após três anos, Júlio, como era conhecido, começava a fazer amizades no bairro e no trabalho. De vez em quando, falava sobre o que sentia e o que acontecia no seu cotidiano e sobre sua família. Por ser desconfiado, ele insistia em viver na solidão; um mundo solitário em que personificava um sentimento de tristeza e um elo com...

Meu mundo

Eu idealizo um mundo de felicidade Onde a dor do desamor passa por longe Viajo em um barco de vitalidade Vejo o amor em meu horizonte. Eu não sei o que é dor de amor Muito menos solidão vivida Acalento minha alma de calor Iluminando minha esplendorosa vida. Eu sonho com um prazer satisfatório Vivo para amar, amo para viver A esperança, em minha vida, faz morada Que na alma, alimenta-me a fé de ser. Ao retornar de uma realidade absoluta Por meio dos ouvidos, o coração escuta Uma idealização quase enganosa Existente em uma realidade fantasiosa. Me perco neste mundo, pois é minha saída Escondo-me da dor, solidão e da vida Alertam-me! Que é impossível vencer os obstáculos Tentando fugir das responsabilidades.